domingo, 12 de dezembro de 2010

Toma

“Estive pensando em como as almas se encontram e se perdem. E se destino conta ou não no momento em que passamos e arrastamos pessoas conosco. Nada entendi. Estou vivendo e entendi que o único que posso fazer é amar. E olha, eu te amo hoje, amo e nem sei descrever como é isso tudo. O que eu falo é clichê, mas o que eu sinto está longe de ser igual ao que todos puderam sentir, mas fica a seu critério entender como algo a mais ou como uma mensagem que toca seu coração e com isso, perceber que alguma vez já amou, e que ainda ama, porque por mais que amenize, suavize ou minimize, o amor permanece.
E eu estou te deixando ir embora e eles estão pensando que não há nada. Será que é assim? Só é amor quando parece não ser? Porque aquele carinho excessivo, todos aqueles abraços e beijos são comuns. Mas amor não é comum, mamãe disse que seria diferente. Então eu penso que mesmo distante, sem conversarmos ou sem nos sabermos poderemos nos amar. Estou te deixando livre, e é tudo que posso fazer. Eu finjo, finjo o tempo inteiro que não é comigo e que não estou nem aí, mas só eu sei o que sinto quando qualquer garota estranha se aproxima. Sabe, eu queria muito que estivesse comigo, mas eu demorei tanto para pedir que viesse e para perceber que quando estava aqui eu era completamente feliz, que te perdi. E aceitei, não porque esqueci o quanto amar é importante, ao contrário. Percebi que só amar não é o mais importante, porque amar também cobra que entendamos, esperemos e vivamos querendo amar ainda mais. Estou esperando, não sei o quê, não sei por quê, mas sei por quem! E gostaria que soubesse. Toma essas palavras para você! Toma, e faça delas nossa imagem. Mas diga se ao lê-las pôde me sentir, e então seremos felizes. Ou nos perderemos, mais uma vez.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário